“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei, quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança.” Anônimo
domingo, 31 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
A paz
A Paz
Roupa Nova
Composição: Michael Jackson Versão: Nando
É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm
Nas crianças...
A gente tem que arrumar um jeito
De deixar pra eles um lugar melhor.
Para os nossos filhos
E para os filhos de nossos filhos
Pense bem!
Deve haver um lugar dentro do seu coração
Onde a paz brilhe mais que uma lembrança
Sem a luz que ela traz ja nem se consegue mais
Encontrar o caminho da esperança
Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens
Se fazendo irmão e estendendo a mão
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Se você for capaz de soltar a sua voz
Pelo ar, como prece de criança
Deve então começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança
Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,
Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.
A lição pro futuro vem da alma e do coração,
Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.
Se você começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança.
Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz
Inteira feliz ...
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Sujeito Ecológico
Ecológico -> vem da palavra Ecologia, onde:
ECO= grego "OIKOS" que significa casa, domicílio, habitat
No Aurélio: "Ecologia é a parte da Biologia que estuda as relações entre os seres vivos, e o ambiente em que vivem. Bem como suas recíprocas influências"
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Existem dois termos para se fazer referência ao espaço de uma escola: espaço e ambiente. Onde, o termo espaço refere-se “ao espaço físico, ou seja, aos locais para atividade caracterizados pelos objetos, pelos materiais didáticos, pelo mobiliário e pela decoração” e o termo ambiente diz respeito “ao conjunto do espaço físico e às relações que se estabelecem no mesmo (os afetos, as relações interpessoais entre as crianças, entre crianças e adultos, entre crianças e sociedade em seu conjunto”. (Zabalza)
Aproveitando o conceito de espaço e ambiente utilizado por Lina Forneiro, no livro de Zabalza. Tomaremos como conceito de ambiente, não só a estrutura física de nosso planeta, mas também a nossa interação com ele. Vamos pensar.... De que forma tem acontecido essa interação entre seres vivos e ambiente?
“Tal como os outros seres vivos com quem compartilhamos a mesma casa, o planeta Terra, fomos criados com as mesmas partículas ínfimas e com as mesmas combinações de matérias e energias que movem a Vida e os astros do Universo. Algo que, como o vento, sustenta o vôo dos pássaros, em outra dimensão da existência impele o vôo de nossas idéias, isto é, dos nossos afetos tornados os nossos pensamentos. Não somos intrusos no Mundo ou uma fração da Natureza rebelde a ela. Somos a própria, múltipla e infinita experiência do mundo natural realizada como uma forma especial de Vida: a vida humana. (Carlos Brandão, 2002, p.17)
Temos interagido com nosso ambiente de uma forma CONSCIENTE ou INCONSCIENTE?
O sujeito ecológico é consciente de sua atuação no planeta, tem visão crítica e opta por uma vida cheia de valores.
“É um jeito ecológico de ser, um novo estilo de vida, com modos próprios de pensar o mundo e, principalmente, de pensar a si mesmo e as relações com os outros neste mundo”.
(Isabel Carvalho,2004)
A Construção do Sujeito Ecológico ocorre em dois níveis:
•Privada e Individual
Marcas singulares na formação do indivíduo: posturas, ideais, crenças, valores, decisões etc.
•Pública e Coletiva
Crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações.
Perfil do Sujeito Ecológico:
“Postura ética de crítica à ordem social vigente que se caracteriza pela produtividade material baseada na exploração ilimitada dos bens ambientais, bem como na manutenção da desigualdade e da exclusão social e ambiental” (Isabel Carvalho, 2004)
“ A existência de um Sujeito Ecológico põe em evidência não apenas um modo individual de ser, mas sobretudo, a possibilidade de um mundo transformado, compatível com esse ideal. Fomenta esperanças de viver melhor, de felicidade, de justiça e bem-estar. Assim, além de servir de fonte de identificação para os ativistas e ecologistas, mobiliza sensibilidades que podem ser experienciadas por muitos segmentos de nossa sociedade”. (Isabel Carvalho, 2004)
Que tal parar para pensar em como anda nossas relações com o planeta?
Leia: Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. Isabel Cristina de Moura Carvalho ed. Cortez
A influência da estrutura física na aprendizagem de crianças (Reflexão)
O gestor deve entender que qualidade envolve, também, o ambiente construído. Como uma criança desenvolverá sua coordenação motora ampla se não há espaços onde ela tenha a oportunidade de estar ao ar livre, correr, pular, subir, descer? Como aprenderá sobre o Meio Ambiente se sua visão de mundo está restrita a sua sala de aula? Como fará descobertas se não há espaço para investigar? Como entenderá o diferente/as diversidades se tudo o que vê é igual todos os dias? Como aprenderá se o ambiente em que está inserida não lhe oferece segurança?
A criança necessita desenvolver-se integralmente: física, psicológica, intelectual e social. Pensando assim, o gestor deve buscar juntamente com a participação dos professores, alunos, pais, funcionários e toda a comunidade, meios de aplicar esta realidade na escola.
"A valorização dos espaços de recreação e vivência vai incrementar a interação das crianças, a partir do desenvolvimento de jogos, brincadeiras e atividades coletivas, além de propiciar uma leitura do mundo com base no conhecimento do meio ambiente imediato. O próprio reconhecimento da criança de seu corpo (suas proporções, possibilidades e movimento) poderá ser refinado pela relação com o mundo exterior. A interação com o ambiente natural estimula a curiosidade e a criatividade".(p.25 e 26)
A participação de todos é fundamental. Cada ator social pode auxiliar no aperfeiçoamento do espaço na educação infantil. Por exemplo: um (a) decorador (a) saberá bem escolher as cores certas para cada ambiente, cores calmas para lugares de concentração e cores vivas para lugares de criatividade e desenvolvimento lúdico; um (a) professor (a) saberá como e quais brinquedos devem ser inseridos neste ambiente, buscando a aprendizagem das crianças; um psicólogo saberá organizar o ambiente de maneira que cada criança de acordo com suas necessidades tenha espaço para desenvolver-se coletivamente ou individualmente; um (a) arquiteto (a) desenvolverá um banheiro que ajude a criança a exercer sua autonomia e confiança; um (a) nutricionista criará uma ambiente que estimule o prazer de comer nas crianças e assim, com a ajuda de todos a APRENDIZAGEM como o auxílio da estrutura física da escola, torna-se mais efetiva e percebida.
Referências:
BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros básicos de infra-estrutura para instituições de educação infantil. Brasília : MEC,SEB, 2006.
FORNEIRO, Lina Iglesias. A organização dos espaços na educação infantil In: Zabalza, Miguel A. Qualidade em educação infantil. Tradução Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, 1998.